sábado, 3 de dezembro de 2011

Dançando e Compondo

Gosto quando duas pessoas se encontram e, como numa dança, tentam seduzir um ao outro através de gestos inconscientes. São dentes que teimam em aparecer no meio da conversa em forma de sorriso, olhos que se encontram e revelam todo o desejo velado, mãos que se tornam obsessivas por arrumar o cabelo e que insistem em encontrar o antebraço do receptor enquanto ambos falam sobre coisas banais... detalhes pequenos e instintivos para estes dançarinos.

O momento em que o outro fala torna-se música. Enquanto escuta a letra, os olhos constroem a melodia, formada pelo movimento dos lábios, gestos das mãos e pela paixão como ele defende o tema discutido.
Perdida na canção que compõe, o pensamento se esvai da conversa e ocupa-se de novos propósitos. Aqueles lábios que até alguns minutos atrás cantavam os versos de uma canção, viram desejo. Aquelas mãos e braços que gesticulavam tornam-se parte de uma fantasia que transcende o seu ser. Logo, todo o corpo do outro parece ter sido criado para te conduzir. Tudo o que você deseja é ele te propondo o ritmo.

O mundo fora dessa conjuntura deixa de existir. Ele só volta a ser notado quando um terceiro estabanado perde o passo e pisa no seu pé. Você desperta de sua extravagância, mas não a esquece.

A noite segue e, entre uma bebida e outra, o superego vai sendo diluído. Os sinais que já eram evidentes tornam-se ainda mais claros e, de repente, você percebe que sua mão sobre a mesa não está mais sozinha –  agora há a companhia da dele. Os dedos se entrelaçam naturalmente e assim ficam, dedilhando-se, como se estivessem aprendendo a tocar um novo instrumento musical.
A mútua dança da sedução agora é acompanhada por arranjos de uma música produzida por vocês. Já não existe uma música sua e dele, a composição é de ambos. E com esse novo passatempo, as horas passam ainda mais rapidamente.

Então, é fim de noite e agora sua mão sente-se confortável fazendo aquela canção. Ao que parece, as notas produzidas por suas palmas fazem um belo acorde.
Sem que você perceba, aquele devaneio anterior toma conta de si.
Tomada pelo cego desejo de fazê-lo real, você aguarda o convite para uma próxima música, que surge em forma de beijo durante a despedida. Um beijo lento e calmo, mas com pitada de selvageria, que te faz ter a certeza de que é esse o parceiro com o qual você quer dançar e compor vários outros ritmos.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida."

- Martha Medeiros


Seja interessante! :D

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Finais não definidos

Ele me olhava enquanto me fazia cafuné.

- Você é linda.

Sorri. Não porque concordava, mas simplesmente porque não tinha o que responder.

- Você é linda, mesmo.
- É, um filósofo acabou de me dizer isso...

Me aconcheguei mais no seu colo, de forma que ele entendesse que o silêncio estava agradável.

- Você é muito apaixonável.
- Oi?
- É, apaixonável. É muito fácil as pessoas se apaixonarem por você.

Ele citou os motivos fofos e meigos pelos quais me considerava apaixonável. Quando acabou, sugeri que fossemos embora.

- Vamos fazer alguma coisa amanhã?
- Ah... pode ser.
- Eu te ligo umas seis, tudo bem?
- Não, Cá... eu te ligo, é melhor.

E eu não liguei. Não dei notícias, não atendi o celular ou respondi as mensagens. Estava claro para mim que estávamos em sintonias diferentes. Ele não era mais o cabeludo que eu conheci no meio da rua. Agora ele tinha nome, sobrenome, profissão e me enaltecia.
Enaltecimento que eu não estava pronta para corresponder.
Talvez ele tenha querido ser fofo, talvez ele tenha achado que eu gostaria de ouvir tais coisas... Não sei, não quis descobrir. Preferi a alternativa mais fácil: não vê-lo mais.

Agindo dessa forma, acabei me tornando aquela pessoa que nunca quis ser. Aquela pessoa que desencana e some. Sem notícias, sem esclarecimentos... nada. Simplesmente desapareci.
Embora tenha consciência do motivo pelo qual eu sumi, ele não sabe. Houve a inversão do papel que eu ocupava atualmente: o pequeno desencanou, sem explicação; agora, eu quem desencanava, e quem ficou sem explicação foi o cabeludo.

Confesso que quando me vi ocupando aquele espaço que não era meu, me senti mal. Logo eu, que tento ser tão sincera e jogar limpo com todos, não estava fazendo isso.
Em outro momento da minha vida, eu certamente me derreteria por tudo que ele me disse. Teria virado água, dado cambalhota e continuaria a vê-lo por valorizar o que ele havia me dito. Até tentaria me forçar a gostar dele. Pouco tempo depois, eu perceberia que não estava dando certo e começaria um "distanciamento progressivo", mas de maneira que pudesse contatá-lo no futuro caso estivesse com vontade de vê-lo (leia-se: carente).

Acontece que minha nova atitude me fez pensar. Eu fui sincera quando iludi ao outro porque gostava do que ele sentia por mim? Eu fui sincera quando desapareci sem dar notícias?
Em ambos os casos a resposta é negativa.
Se na primeira situação eu só pensei em mim e agi movida pela necessidade de afeto, na segunda eu novamente só pensei no meu bem estar e preferi não tentar entender o que aconteceu. Nos dois casos, alguém se magoou. Nos dois casos, alguém ficou sem explicação. E, nos dois casos, quem passou por tudo isso não foi eu.

Não é meu egocentrismo exacerbado que me incomoda. O que mexe comigo é o tamanho da minha hipocrisia em exigir sinceridade do outro quando eu não agi dessa maneira.
Como querer uma satisfação do pequeno pelo seu sumiço se eu não fiz isso para o cabeludo?
Embora eu tenha tido uma visão diferente da situação agindo assim, não é meu direito esperar uma resposta diferente do pequeno se me comportei igual a ele. Querendo ou não, é necessário que pensemos em nossas experiências de vida antes de fazer algo que pode prejudicar ao outro. Pena eu não ter descoberto isso antes de ter mordido o cabeludo e tê-lo mandado passear.

(Em tempo: algumas semanas depois, resolvi ligar para o cabeludo para me sentir melhor. Ele te atendeu? A mim, não.
É... acho que minha tentativa de reparação não deu muito certo...)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Troca de Pares

Certas mudanças em nossas vidas são como sapatos.

Quando compramos um par novo, precisamos de horas para amaciá-los. A quantidade de horas que ficamos com eles no início depende diretamente da segurança que nos é proporcionada - quanto mais tempo passamos estáveis em cima do salto, mais tempo ficamos com eles. Quando menos esperamos, aquele sapato novo já não é um estranho - ele foi moldado as nossas pisadas e ficou com o formado de nossos pés.


Acontece que o tempo passa e, conforme caminhamos, a sola fica gasta. Percebemos a necessidade de nos desfazermos daquele chanel de estimação e arriscar um peep toe... ou até mesmo uma sapatilha. Abrimos mão do conhecido por um modelo novo, mais arrojado e com a cor da estação. 
Só que essa mudança, muitas vezes, não é fácil. 
Como abrir mão daquilo que já tem o formato do seu corpo e que te acompanhou durante tantos momentos? Como perder aquela segurança que demoramos tanto tempo para adquirir?


Bem... em diversas situações não conseguimos lidar com a mudança eminente. Nós compramos novas sandálias, mas acumulamos no fundo do armário os antigos scarpins na esperança de que eles voltem a ser novos ou de que nossos pés voltem a se sentir confortáveis dentro deles. 
Até que, num belo dia, resolvemos revirar nossa bagunça e encontramos aquele par que a muito tempo está guardado... e resolvemos calçá-lo mais uma vez. No início, relembramos todas as sensações boas que já vivemos juntos... mas, noite adentro, ele começa a incomodar. Subitamente nos lembramos porque  deixamos de usá-los e nos questionamos porque não o jogamos fora naquela ocasião.
Todas as boas lembranças são substituídas pela bolha no pé que ganhamos no fim da noite, que nos lembrará por algum tempo de que, embora aquele sapato já tenha feito parte de nossas vidas, hoje ele não serve mais – o modelo continua sendo lindo, mas agora só machuca. E, nessa hora, nós agradecemos pelos pares novos e percebemos que fizemos um ótimo negócio arriscando novos caminhos com um salto mais baixo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Você senta em frente ao teclado.
Cabeça a mil, repleta de pensamentos desconexos, frases soltas e aquele aperto no peito que só será aliviado depois que tudo for colocado para fora.
Uma taça de vinho já se foi.
O pensamento frenético continua. Os dedos sobrevoam as teclas como se tivessem vida própria. Sabem as letras que buscam sem ao menos procurá-las. Aos poucos, as palavras vão sendo criadas e começam a fazer sentido... aquela vozinha que te importuna, lembrando de sua dor, começa a gritar, satisfeita com o caminho que está sendo percorrido e te estimulando a continuar.
Outra taça de vinho acabou e, agora, as lágrimas aparecem.
Já não existe um mundo a seu redor. O que existe é você e sua ferida que parece superexposta. Você e aquelas palavras que são seu fruto. É só você e você, como sempre.
Entre lágrimas, você relê o que escreveu e sente o coração leve. Embora a ferida ainda incomode, ela machuca menos, uma vez que você finalmente conseguiu expressar tudo aquilo que sente.
Com o fim da garrafa, vem a coragem para encaminhar sua obra ao destinatário final - aquele que causou a dor, aquele que coloca o dedo diariamente em sua chaga, muitas vezes, sem saber. Você tenta se acalmar, mas as lágrimas insistem em continuar caindo e lembrando de como você é fraca por não conseguir dizer tudo isso pessoalmente. De repente, toda a coragem recém-adquirida desaparece. A sobriedade toma conta de seu ser e a única coisa a qual você se permite é guardar mais esse capítulo de seu livro impublicável...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sinto-me presa àquela ilusão do “não ter sentido”. Mas, se não senti, porque tenho a impressão de que foi maravilhoso?

Não foi. Eu sei, você sabe, todos nós sabemos.

Se tivesse sido maravilhoso, não teria havido mentiras. Não teria havido lágrimas no final. E hoje, não haveria incomodo de nenhuma das partes. Seriamos apenas mais um casal que chegou ao fim e suas declarações seriam apenas mais uma demonstração de seu afeto, e não uma justificativa para convencer-me de um recomeço - um recomeço que, no nosso caso, sequer cogitei.

O nosso problema foi o excesso e a falta. Eu me sentia amada como há muito não sentia e não tive tempo para aprender a te amar.
Era confortável: era mimada fazendo o mínimo e você aceitava qualquer migalha como algo grande. Quando eu estava prestes a fugir, você me cobria de amor e eu ficava mais um dia, uma semana. Se eu decidia que não, você lutava pelo sim e se não o conseguia, aceitava que havia perdido. A vencedora era sempre eu... até eu descobrir que jogava sozinha contra uma dupla. E nessa circunstância, eu era a perdedora, já que você aceitava minhas provações para fazer-se feliz e defender a outra jogadora.

Todavia, foi encantador. Foi Caetaneamente encantador, com cores, nuances e uma pitada de escuridão. Pena que, no fim, o inverso se revelou: a realidade era a escuridão e as cores ocupavam somente os pequenos espaços.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Para evitar a dor, cheguei a conclusão de que deveria controlar tudo na minha vida.

Pensei que se tudo fosse estudado, planejado e planilhado, nada sairia do meu controle. Cheguei a esquecer que sou mais emoção do que razão e estava satisfeita vivendo dessa maneira, planejando até mesmo meus sentimentos.
Mas a vida, como sempre, fez questão de me mostrar que não adianta eu ter todos os planos certos e viver sem sentir verdadeiramente... e resolveu que deveria abalar todas as minhas estruturas colocando em meu caminho alguém mágico. Alguém com um sorriso capaz de iluminar qualquer ambiente, com uma energia maravilhosa, inteligente, lindo, com a voz que me gela a espinha e cabelos bagunçados que me fazem lembrar um leãozinho. 
Alguém que me faz querer sorrir só para que ele veja.

Confesso que desde que o conheci, a ambiguidade tomou conta de meu ser. Ao mesmo tempo em que anseio por conquistá-lo e me perder em seus braços, eu procuro afastá-lo. Se a coragem toma conta de mim e me estimula a fazer dar certo, o medo também se faz presente e não me deixa seguir, porque mesmo não querendo, ele me faz recordar as decepções pelas quais passei. Embora tenha sinais claros do caminho que devo percorrer, me aterroriza a ideia de perder a falsa estabilidade que consegui.
Tenho plena consciência de que meu sono e o sorriso só voltarão a ficar cheios quando me arriscar... mas me falta folego para parar de analisar, pular e me permitir sentir.
Enquanto isso não acontece, eu sonho, uma vez que em minhas felizes noites, eu já o tenho.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


(L)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

- Luís Fernando Veríssimo

domingo, 31 de julho de 2011

1009 Coisas para Fazer Antes dos 30

Confesso que esse link está salvo há uns meses nos meus favoritos, esperando para ser postado aqui... Finalmente tomei vergonha na cara!

A Coca-cola, para promover o I9 - seu hidrotônico - lançou esse site com 1009 coisas para se fazer antes dos 30. Existem atividades em diversas áreas - desde viagens (lotar o armário com roupas do Bom Retiro, um bairro de SP, e dizer que comprou tudo em BsAs) à tendencias (aprender alguma coisa nova todos os dias, nem que seja via internet).

Vale a pena dar uma olhada! Me vez pensar em quantas coisas ainda tenho para fazer na vida... e me dá muitas ideias! ;)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eduardo e Mônica



A comercial mais concruente que já vi para o Dia dos Namorados!


Feliz dia para o meu respectivo.

domingo, 29 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mulher GOSTA de sexo! - parte II



Perfeito para ilustrar esse post.

Eu acho que a coisa mais íntima que já compartilhei com um namorado foi meu site de sacanagem preferido...

domingo, 15 de maio de 2011

Feelling alive

De vez em quando tenho a impressão que estou vivendo no piloto automático. Todo dia a mesma coisa, o mesmo estado. Nenhuma emoção diferente, nenhum sentimento novo... nada. Como se eu estivesse anestesiada para o mundo exterior.
Essa estabilidade forçada me faz buscar novas experiências que façam sentir alguma coisa - e que, em sua grande maioria, trazem o resultado esperado: eu sinto, mas não o que deveria sentir. Aquilo que deveria me fazer praticar o desapego só me traz culpa e peso na consciência - culpa de um super-ego rígido que aprendeu a controlar de vez os impulsos libidinosos e inconseqüentes desse id tão primitivo.
Mas, se por um lado essa culpa exorbitante toma conta de mim, por outro me tira dessa normalidade que tanto tem me incomodado. Essa culpa ingrata que dói, incomoda, tira meu sono, rende assuntos inacabáveis em minha terapia... mas faz com que eu me sinta viva, como a tempos não sentia.
E, se conscientemente me sinto a pior das pecadoras, inconscientemente sei que preciso cometer mais alguns pecados para continuar me sentindo assim... viva.

sábado, 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nem 8, nem 80.

E, sem pretensão nenhuma, ele apareceu.
Éramos somente dois estranhos passando o dia juntos. Estranhos compartilhando risadas e conversas idiotas, criando memórias, sem pensar no amanhã.
Ele surgiu com uma docilidade que a tempos eu não encontrava. Talvez tenha sido sua cara de assustado todas as vezes que eu o pentelhava ou seu olhar incógnito quando eu falava algo que o deixava curioso... pode até ter sido seu sorriso meio de lado com aquele olhar de "Eu destruo corações". Talvez seja o fato dele ser uma criança. Não sei.
Sei que eu, que duvidava tanto de meninos, encontrei um com cabeça de homem. Ele, acostumado com suas meninas, encontrou uma mulher que sabe ser uma. Naquele instante, a gente se completava. E só. Sem cobranças, sem pressão, sem idade. Éramos aquele momento, com toda a intimidade e transparência que só podemos ter com um estranho.
Tínhamos uma fidelidade tão natural que parecia estranha. Opinávamos na vida um do outro com tamanha propriedade que, quem nos via, acreditava que éramos melhores amigos de infância. Melhores amigos por um dia, talvez? Não importa.
Com ele, sai da minha zona de conforto e me arrisquei. Com ele, eu fui além, tentei o novo e, por não ter nada a perder, ganhei. Me descobri mais normal do que sequer imaginei. Mas a melhor parte é que, como ele, eu finalmente entendi que para compatibilidade de almas não há idade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mulher GOSTA de sexo!

Apesar de parecer meio redundante falar isso hoje em dia, tem homem que ainda não percebeu que a gente gosta SIM de sexo, que a a gente se amarra numa sacanagem e que a gente também faz "justiça com as próprias mãos" (ou com brinquedos...) quando tá afim. É a coisa mais natural - e gostosa - do mundo.
E, pelo menos no mundo em que eu vivo, isso também é válido para modalidades sexuais: a gente curte fazer o serviço completo num boquete, curte fazer anal, dar no carro, no mato, na pia, na piscina... em qualquer lugar. Só que tudo isso depende do quão direito vocês comem a gente e do quão íntimo nós somos. (Ok, existem aquelas garotas que foram recrutadas para participar de alguma lei experimental do governo que prevê a distribuição da genitária para qualquer ser que ande, mas aqui nós estamos falando das meninas que curtem o fazem somente para o ficante fixo, pro namorado... e para essas, quanto maior grau de intimidade, maior a putaria.)

                                            .

Então, pimpolho, se a sua gatinha não dá dando direitinho para você, algum problema tem... e ele pode muito bem estar ligado a você. Vamos brincar de descobrir qual é? Então seja sincero pensando nas perguntinhas abaixo:

  • Existem preliminares ou você simplesmente sobre em cima dela cantando "Vam'ete! Vam'ete! Vam'ete! Vam'ete!"?

  • O oral existe? É bom? Você já deixou ela te ensinar como gosta ou simplesmente vai lá na companheira, dá duas linguadas e acha que é isso mesmo?

  • Você acha que se você gozou o serviço tá feito e esquece dela? Ou pior: você fica perguntando para ela "Vai gozar?"; "Tá chegando?"; "Por que você não goza?" ou afins?

  • Você conhece o corpo dela? Sabe onde tem que beijar, de que jeito e como tem que pegar, e as reações que ela tem para tudo isso?

E aí, se apegou a alguma coisa? Em caso afirmativo, converse com sua bonita. A gente gosta de fazer sexo e também adoramos falar do que gostamos... te garanto que ela vai adorar te ensinar tudo o que você quiser saber. 
Todas nós temos potencial para piranha. A gente só faz questão de usá-lo com as pessoas certas... ;)

terça-feira, 3 de maio de 2011

( )

Aquele espaço que você deixou entre o meu travesseiro e a sua parede ainda existe. Como um relicário daquele amor que um dia foi perfeito, esse vazio permanece cheio de lembranças intocáveis, esperando alguém digno o suficiente para ocupá-lo.
Um alguém que parece não chegar. Parece que depois de você, todos os outros são figurantes em minha vida. Não passam de aprendizes que não valem a pena... 
O nosso amor era tão tolo, tão infantil, tão apegado a coisas bobas e, ao mesmo tempo, tão puro e tão certo, que cheguei ao ponto de procurar pessoas com os mesmos defeitos que os seus, talvez para não ter que amá-la, mas simplesmente transferir tudo o que senti por você. Faço as nossas brincadeiras esperando as mesmas respostas, mas não as consigo. Falta o principal: falta você. Falta você respondendo daquela maneira tonta, rindo e me chamando de palhaça, falta você me dando aqueles tapas na bunda enquanto me manda não falar besteira, faltam as tardes regadas a academia, faltam noites regadas a beijos, faltam aqueles apelidos idiotas que a gente se dava diariamente... Falta a metade principal daquilo que chamávamos de nós: você.
Queria entrar no seu peito e mudar tudo aquilo que você sente, para que você voltasse a sentir certo e me tomasse de volta em seus braços, como em todas aquelas fantasias de princesa que você me ajudou a construir.
Queria poder voltar no tempo, para não ter conhecido o perfeito e ter que me contentar com os errados.
Queria voltar a ser criança, antes de ter conhecido o meu primeiro amor... aquele que durante muito tempo eu quis que fosse o único e último.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fã tatua nome de Neymar em lugar incomum




Me procurem quando:
I) Ela tiver mais de 18 anos;
II) Estiver beijando com cara que não chama Neymar;
III) A mãe dela descobrir.

Às vezes eu acho que eu sou muito anormal por não ter o nome de ninguém e nada dedicado a alguém tatuado...

sábado, 9 de abril de 2011

Um dia desses, dormindo completamente sóbria e sã, eu sonhei que você tinha morrido.
E daí que o mundo não acabou, eu não chorei no sonho, não senti nenhum aperto no peito, eu não acordei chorando... nada. Foi simples assim: você tinha morrido e eu estava viva.
Para o meu assombramento, no dia seguinte, acordei inimaginavelmente bem. Foi uma das poucas vezes, nos últimos tempos, em que acordei plena. Feliz. Como se tivesse tirado o peso do mundo de minhas costas... e eu tirei.

Pensado na sua pseudo-existência na minha vida, percebi que você já tinha morrido há tempos. O que nos prendia era aquele carinho e consideração que fingíamos ter um pelo outro - ou que eu, pelo menos, fingia ter por você. 
Me descobri a melhor atriz do mundo, porque no fundo, eu nunca te quis de volta. O que eu queria era aquele sentimento de proteção, aquela falsa perspectiva de futuro, aquele falsa crença de que era melhor com você... Mas, do mesmo modo que me lembrava de tudo isso, eu me lembrava de tudo o que você me fez sofrer. E, no fundo, o que eu queria era que você me quisesse de volta... só para poder te machucar.

Sonhar com a sua morte acabou me mostrando que o ciclo já havia sido fechado e quem ainda não tinha percebido era eu... eu era a única que não havia percebido o quanto a minha vida é melhor sem você.
Então, vai.
Aprenda a viver sem a minha presença, porque eu já estou livre da sua.

domingo, 3 de abril de 2011

Sempre tive a falsa ilusão de que se tivesse controle de tudo, nunca me magoaria. Por já ter pensado na decisão certa e tomar a iniciativa, teoricamente, tudo seria mais fácil.
Teoricamente.
Mas sempre esqueço de que por mais que tenha trabalhado a minha decisão, quando tiro ela de meu imaginário, sou surpreendida pela cruel realidade de que não tenho controle de nada. Embora tente manipular a situação de todos os modos quando ela ainda é minha, imaginando todos os possíveis diálogos e as ações do outro, nada nunca acontece do jeito que eu esperava - na realidade, muitas vezes não chega nem perto - e, a dor que toma conta de mim nessa hora, é insuportável.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Summer Love

Hoje acordei lembrando de alguns cachinhos esvoaçantes e do prazer que eu sentia em arrumá-los. Lembrei da cada de espanto dele quando eu disse que gostava do seu cabelo e dele dizendo que não era possível, porque o cabelo dele estava horrível com a viagem.

Lembrei de como eu tentava sair devagarinho do lado dele e não mexer o colchão quando acordava para ir para a aula... e como ele sempre percebia que eu não estava mais na cama e falava com aquela cara de sono: "Não vaaai! Fica aqui comiiigo...". Lembrei de como ele me abraçava e dizia que tinha ficado com saudades quando eu voltava.

Lembrei de como ele me ensinava hebraico e de como eu ficava irritada quando ele começava a conversar na língua dele com os amigos... "Aqui a gente só fala inglês! Vou começar a falar português também e você vai ver o que é bom!" e de como ele falava que tudo bem se eu falasse português com ele, porque português "é sexy".

Lembrei de como ele se dizia o cara mais sortudo por estar comigo e de como ele preferia ficar quando eu não queria sair de balada... lembrei de como os amigos dele ficavam bravos quando isso acontecia, dizendo que ele tava jogando a viagem dele fora e dele respondendo que não, que ele estava aproveitando a melhor coisa da viagem dele.
Lembrei de como ele não desgrudava de mim quando saíamos a noite e como dizia de cinco em cinco minutos que eu era a garota mais linda do lugar.

Lembrei de como ele me abraçava por trás, cheirava a minha nuca e me perguntava porque meu cheiro era tão bom... lembrei dele me perguntando por que eu não ia Israel e se oferecendo para ser meu guia por lá.

Lembrei de quando ele foi embora... e de como as lembranças que ficaram são maravilhosas.

Um amor de verão é feito de mentirinhas bobas... mas é sempre tão revigorante...!

domingo, 6 de março de 2011

E se...

Eu queria de vez em quando ser forte como eu aparento ser. Forte, cheia de auto-estima, completa... Eu não sou nada disso e você sabe. Sabe tão bem! E, embora saiba, me aceita, me ama, me quer... aceitava, amava, queria. De vez em quando esqueço que todos os nossos verbos são conjugados no passado. Esse passado, agora tão distante, mas que ainda machuca, que ainda dói.

De vez em quando eu fico imaginando os "e se..." que poderiam ter acontecido entre a gente.

E se nada tivesse dado errado? 
E se a gente ainda estivesse junto?
E se eu não fosse tão frágil e você tão perfeito? 
E se eu não fosse tão maravilhosa e você tão bobo?
E se eu ainda fosse a sua amada?

É... nós nunca saberemos as respostas para tudo isso. E você não imagina o quanto, apesar de todo o tempo, eu gostaria de saber!

Você acreditava tanto em mim, tanto no meu potencial, que me fazia insegura. Muitas vezes acreditei que  não era boa o bastante para você. Não conseguia ver em mim tudo aquilo que você via... entretanto, eu acreditava tanto no que era dito que conseguia ir em frente e enfrentar todos os meus medos e inseguranças. Mas agora, sem seus olhos iluminando o meu caminho, eu tenho que me provar sozinha. Tenho que provar que sou forte como aparento ser, que confio no meu taco, que vou conseguir, que não tenho medos e que não preciso de amor... e você não imagina o quanto tudo isso é difícil, já que na maioria das vezes a única coisa que preciso é de você segurando o meu rosto e me dizendo que sabe que eu vou conseguir.
...e nessas horas que eu tanto te preciso e não te tenho, meu coração perde mais um pedaço... um dos tantos que você já tirou dele.

(Feriados sempre me lembram do nosso começo...)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

10 Desculpas para Terminar um Relacionamento

Imagem: Desculpas para terminar um relacionamento


Daqui.
(É, meus queridos, da Folha! Quem diria...coladinho com a sessão de política agora temos a sessão TOCO!)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Puta mundo INJUSTO!

Daí que eu estava passando um tempinho fora do Brasil, para esquecer essa realidade louca... e nesse mês que estive fora começou o Big Brother. Não, eu não assisto e nem pretendo assistir... mas fiquei sabendo que tinha uma transexual, que ela saiu e que ela tá pegando geral. E eis que ela resolveu mostrar os ex-namorados dela para o mundo.

Vaaamos dar uma espiadinha?

-Twitter/-
Ariadna com Matteo


reprodução /Reprodução
Ariadna com Giuseppe e Matteo


-Twitter/-
Ariadna com Alex e Giuseppe


Twitter/Reprodução
Flávio, suposto namorado de Ariadna



Mas, minha geeente... pensem comigo: é fato que está faltando homem no mundo. Daí me vem um homem, vira mulher e pega a de uma que já nasceu mulher... e só pega cara gato? Tem alguma coisa MUITO errada nisso tudo! Vou mudar de sexo também e virar gay, pra só pegar cara gato! 

Façamos um minuto de silêncio por ela, que pegou os gostosos, tá honrando a mudança de sexo e fazendo bonito!
Ahaaaasa, beee!

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Homens existem aos montes.
Mas têm dias em que eu não preciso deles... preciso dele, do "Mister Right Guy".

Acordo precisando de alguém para me dizer quem eu sou, alguém para quem ser. Porque existem duas de mim - a fera e a santa - e de vez em quando acabo me perdendo entre elas.
Por estar perdida, às vezes me fantasio daquilo que não sou. Não consigo entender os desejos e vontades que cada uma delas expressa e necessito de um outro para me ajudar a compreender. Um outro que desvende os meus olhares e saiba diferenciar meu sorriso de malícia do sorriso embaraçado; que perceba quando minha lua está para mudar e que deve levar uma calcinha no bolso para quando surgir algum arrependimento pelo não uso da peça propositalmente esquecida; um outro que saiba quando preciso ser acolhida e quando preciso que não concordem comigo. Preciso daquele que diga não para as minhas propostas sacanas e irrecusáveis, feitas pela metade desvairada, para poupar o lado pacato.

Homens têm aos montes.
Mas aquele me decifre e que aprenda a despertar o lado certo, na hora certa, está em falta.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Para Viver Um Grande Amor, de Vinícius de Moraes

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Fazendo as Malas!

Nessa época do ano é inevitável que uma dor de cabeça a mais apareça para todas as mulheres. Essa dor de cabeça chama-se "fazer as malas". 
É, sempre pensamos no plural. Não é porque a gente vai passar dois diazinhos fora de casa que levaremos apenas uma mala - ou vocês acham que sapatos, roupas, necessarie e acessórios cabem todos no mesmo espaço? Nunca. Precisamos de uma mala e de uma bagagem de mão, no mínimo.

Se a viagem já está programada, a preparação para a arrumação da mala começa um mês antes. Qualquer comprinha boba que fazemos é para a viagem: qualquer vestido, sandália, maquiagem, biquíni e lingerie entram na conta. Mas é entendível, não é? Afinal, NÃO DÁ para ir viajar sem aquele vestido pink flúor ma-ra-vi-lho-so que acabamos de ver na vitrine e que custa 1/4 do nosso salário... e COMO usar um vestido desse sem um acessório incrível? É quase uma força divina intercedendo a favor do nosso cartão de crédito!

Conforme as compras vão crescendo e se amontoando em cima de nosso sofá ou armário, percebemos que a que a parte chata vai se aproximando: precisaremos colocar tudo isso dentro de uma mala. Para tanto, dedicamos um dia todo no fim de semana anterior a viagem para esse processo. Espalhamos todas as compras em cima da cama e escolhemos algumas roupas antigas, quase sempre na proporção 3x1: três roupas para cada dia no local. As três trocas de roupas são justificadas por um simples motivo: somos mulheres!  Algum homem realmente acredita que vamos ficar com uma roupa o dia todo e que, de noite, vamos colocar a roupa que usamos na noite anterior? NUNCA! São poucas as oportunidades que temos de sermos "divas hollywoodianas" e de não repetirmos roupas, por isso, temos que aproveitá-las! 
Após a criação das combinações (esse short com essa blusa; esse vestido com aquela sandália...) e daquele pacto amigo com São Pedro para que suas roupas estejam de acordo com o clima do local naqueles dias, finalmente pegamos a mala.
Tendo em mente aquele pentelho que sempre diz que "não precisamos levar uma mala tããão grande para um fim de semana!" escolhemos uma pequena e finalmente começamos a arrumá-la.
Seguimos alguns simples critérios para colocar o conteúdo na mala: combinação, horário do dia em que a usaremos, cores... até percebermos que não caberá tudo dentro dela. Pegamos uma mala maior e, de repente, tudo o que havíamos separado cabe perfeitamente na mala... e ainda sobra espaço! Podemos colocar algumas roupas para o caso de sermos chamadas para uma festa não programada ou para o caso de encontrarmos uma baranga com o look parecido com o nosso! UHUU! Aproveitamos que temos espaço a mais e deixamos a mala aberta para que, caso lembremos de alguma coisa indispensável, possamos guardar.

No decorrer da semana, vamos tentando deixar "mais ou menos" junto tudo o que precisamos e que usamos no dia a dia: creme para celulite, protetor solar, hidratante corporal, perfumes, escova de cabelo... de modo que fique mais fácil de guardar tudo quando precisarmos ir.

No dia anterior a viagem, fazemos uma lista mental de tudo o que separamos e o que colocamos na mala, para verificar se não estamos esquecendo de nada. Vamos dormir tarde, certas de que pegamos tudo... e madrugamos no dia seguinte para, mais uma vez, fazer a lista mental. Fechamos a mala, pegamos a mala dos sapatos, juntamos todos os itens indispensáveis para o dia a dia, colocamos na necessarie e socamos na mala, e partimos, como deusas, rumo ao nosso destino... para chegarmos lá e descobrimos que São Pedro não cooperou, tá frio para cacete, chovendo pra caralho, não trouxemos nenhuma blusa de frio e ouvir do chato que nos acompanha que "ele avisou que não precisaríamos de uma mala daquele tamanho...".