segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fã tatua nome de Neymar em lugar incomum




Me procurem quando:
I) Ela tiver mais de 18 anos;
II) Estiver beijando com cara que não chama Neymar;
III) A mãe dela descobrir.

Às vezes eu acho que eu sou muito anormal por não ter o nome de ninguém e nada dedicado a alguém tatuado...

sábado, 9 de abril de 2011

Um dia desses, dormindo completamente sóbria e sã, eu sonhei que você tinha morrido.
E daí que o mundo não acabou, eu não chorei no sonho, não senti nenhum aperto no peito, eu não acordei chorando... nada. Foi simples assim: você tinha morrido e eu estava viva.
Para o meu assombramento, no dia seguinte, acordei inimaginavelmente bem. Foi uma das poucas vezes, nos últimos tempos, em que acordei plena. Feliz. Como se tivesse tirado o peso do mundo de minhas costas... e eu tirei.

Pensado na sua pseudo-existência na minha vida, percebi que você já tinha morrido há tempos. O que nos prendia era aquele carinho e consideração que fingíamos ter um pelo outro - ou que eu, pelo menos, fingia ter por você. 
Me descobri a melhor atriz do mundo, porque no fundo, eu nunca te quis de volta. O que eu queria era aquele sentimento de proteção, aquela falsa perspectiva de futuro, aquele falsa crença de que era melhor com você... Mas, do mesmo modo que me lembrava de tudo isso, eu me lembrava de tudo o que você me fez sofrer. E, no fundo, o que eu queria era que você me quisesse de volta... só para poder te machucar.

Sonhar com a sua morte acabou me mostrando que o ciclo já havia sido fechado e quem ainda não tinha percebido era eu... eu era a única que não havia percebido o quanto a minha vida é melhor sem você.
Então, vai.
Aprenda a viver sem a minha presença, porque eu já estou livre da sua.

domingo, 3 de abril de 2011

Sempre tive a falsa ilusão de que se tivesse controle de tudo, nunca me magoaria. Por já ter pensado na decisão certa e tomar a iniciativa, teoricamente, tudo seria mais fácil.
Teoricamente.
Mas sempre esqueço de que por mais que tenha trabalhado a minha decisão, quando tiro ela de meu imaginário, sou surpreendida pela cruel realidade de que não tenho controle de nada. Embora tente manipular a situação de todos os modos quando ela ainda é minha, imaginando todos os possíveis diálogos e as ações do outro, nada nunca acontece do jeito que eu esperava - na realidade, muitas vezes não chega nem perto - e, a dor que toma conta de mim nessa hora, é insuportável.