domingo, 28 de novembro de 2010

E, com menos de um mês para meus 23 anos anos, aquela saudade de tudo que não vivi reaparece.
Todos os planos perfeitos guardados e sonhos não realizados começam a bater na minha porta.

Já quis ser jogadora de futebol, ser psicóloga clínica, abrir minha própria academia, ter um filho, escrever mil livros e ter vários best sellers... E, bem... o futebol foi deixado de lado por falta de talento, a Psicologia encontrou com o esporte e me despertou novos desejos, o livro nunca passou do segundo capítulo...

Às vezes, acho que essa incompletude que sinto deriva de todos esses sonhos não realizados. São tantos desejos não concretizados e tantos planos que não saíram do papel que, de vez em quando, me sinto perdida em minha própria vida e acabo buscando significado nos outros para aquilo que só diz respeito a mim.
Noutras vezes, porém, acredito que essa incompletude deriva justamente de tudo que fiz para, supostamente, realizar alguns poucos sonhos... tão poucos que se não tivessem sido realizados, talvez me conduzissem para uma vida que não vivi, numa realidade paralela qualquer.

Nessa época de aniversário, quando percebo que mais um ano passou e mais um tanto de desejos não foram realizados, começo a relembrar de todos os 'nãos' que foram ditos e que abriram novos caminhos; assim como em todos os 'sims' que eu poderia não ter falado e que poderiam ter me colocado em uma situação mais confortável, com menos dúvidas, menos porques, menos complicação.

Não, eu não realizei um décimo dos meus sonhos, mas eles continuam presentes - sejam sendo reformulados e dando espaço para outros, sejam permanecendo inalterados - eles continuam guiando meu coração para o caminho que, aparentemente, parece o mais adequado.
Porque além do físico e do emocional, eu sou os meus sonhos. E, por fazerem parte de todas as decisões que tomo, eles acabam me definindo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Revival? No, thanks!

Se não deu certo uma vez, por qualquer que seja o motivo, dificilmente dará certo na segunda vez.
Não importa o quão fofo ele era, o quão boa era a pegada dele, o jeito que ele a fazia se sentir... se hoje ele não é atual, algum motivo tem.

"Mas, Ty, ele quem acabou comigo..."
E é por isso que você lembra de tudo que passaram como se tivesse sido um mar de rosas e acredita que nunca encontrará ninguém aos pés dele, que ele era o seu príncipe... mas, filhota... e os momentos em que ele era sapo? E os ataques de ciúmes que ele tinha quando você ia sair com suas amigas, o fato de você ter que decidir tudo no relacionamento de vocês e qualquer outra coisa que te irritava quando vocês estavam juntos?
Você acredita mesmo que se vocês voltarem, tudo será diferente?
A menos que ele tenha ido passar um tempo ajudando os necessitados da Somália e tenha tido uma revelação que mudou sua vida, tudo continuará igual... mesmas manias, hábitos, defeitos... vale a pena arriscar a possibilidade de conhecer alguém novo e que pode vir a ser especial se envolvendo com alguém que já te fez derramar algumas lágrimas?

Cheguei a conclusão que não. Embora tenhamos lembranças boas, está tudo no passado e não teremos isso novamente. O que podemos é acrescentar a novas (e ainda melhores!) memórias.
Então, coragem! Siga com a sua vida e não se iluda esperando pelo "ex-perfeito"... deixe a vida acontecer. Quem sabe quem te espera na próxima esquina...?



(É, eu sei, vai contra os meus planos de ter um futuro com um bobo aí, mas é a realidade.)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

5 Coisas NUNCA devem ser ditas a uma mulher…

I) Que ela engordou.

Por razões óbvias. 10 entre 10 mulheres acham que precisam perder uns ‘dois quilos’ e dizendo isso, você só a fará sentir-se mal. Sem falar no risco ALTÍSSIMO que você tem de ouvir que o dito cujo do ex dela era maior e ainda ganhar um período de abstinência.

II) Que ela deve estar de TPM.

Se ela estiver de TPM você, com certeza, será um dos primeiros a ficar sabendo. A maioria de nós costuma comunicar que irá te mandar a merda se você encher o saco, visto que estamos nesse período. Para evitar patadas, evite perguntas tolas.

III) Que a amiga dela está bonita com tal roupa.

A variável “Fulaninha mudou o cabelo?” também entra nessa categoria, principalmente se você não repara quando a sua mulher muda o cabelo. É lógico que você pode olhar para outras – nós também olhamos outros –, só não as elogie na nossa frente… principalmente se esse elogio for dirigido a uma amiga nossa. Preocupe-se em como a minha bunda ficou bonita nessa calça e não com a bunda dela.

IV) Que a sua ex gostava disso e daquilo…

Comparações são péssimas. Comparações com a ex, então… é pedir por um gelo. Nós realmente não queremos saber se ela gostava de azul, de salto, de livros. Principalmente, não queremos saber se ela gostava da mesma coisa que nós gostamos. Quando com uma mulher, o foco deve ser ela. Se você ainda lembra das coisas que sua ex gostava, guarde para você. Quando quisermos saber alguma coisa sobre ela, com certeza perguntaremos.

V) Que você não gosta de esmaltes claros/escuros/variáveis

Vem aqui, meu filho... A cor do esmalte dela vai mudar em alguma coisa o jeito que ela te beija, te abraça e te pega de jeito? Vai atrapalhar em algum momento em que vocês estejam juntos? Eu acho que não. Eu também curto muito camisa rosa, mas não reclamo quando ele vem me ver de verde, azul, vermelho ou branco. Então, não fode. Só fale alguma coisa se ela usar piercing na unha (alguém ainda usa isso?) ou unhas desenhadas. De cores, não reclame nunca.

domingo, 14 de novembro de 2010

'I wanna tell about the day we 1st met and how I have felt when you hold me tight... how you have changed my life'


'cuz you know... i really, really miss you, but i have decided to keep you away from my life. i am tired of being hurt. tired of waiting on a dream that never come true. i believe that we are meant to be together, but, to be together, both of us need to want it... so i wait 'till the day you'll stop being SUCH an asshole and assume that you cant live without me... :D

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Closer

- Can I still see you? … Dan, can I still see you? Answer me.

- I can't see you. If I see you, I'll never leave you.

- What will you do if I find someone else?

- Be jealous.

- You still fancy me?

- Of course.

- You're lying. I've been you. Will you hold me? … I amuse you but I bore you.

- No… No.

- You did love me?

- I'll always love you. I hate hurting you.

- Why are you?

- Because I'm selfish. And I think I'll be happier with her.

- You won't. You'll miss me. No one will ever love you as much as I do. Why isn't love enough?I'm the one who leaves. I'm supposed to leave you. I'm the one who leaves.

domingo, 7 de novembro de 2010

Filhos

Desde quando me entendo por gente, me interesso por homens mais velhos. Eles nos tratam melhor, nos mimam mais, te ensinam bastante, são bem sinceros sobre o que querem ou deixam de querer... é sempre uma relação de ganha-ganha, pelo menos para mim.

Acontece que o tempo passou, o interesse pela diferença de idades manteve-se... mas o público alvo em si mudou. Se antes minha maior preocupação era alguma ex-namorada psicopata ou ex-peguete maluca, hoje em dia tenho que me preocupar com ex-mulheres e filhos.
Nesses casos, além de encarar uma realidade diferente da planejada para o meu futuro - aquela coisa de casamento estável e até que a morte nos separe, amém -, tenho que me proteger e proteger a alguém que muitas vezes não quero conhecer: o filho do cara.

Embora seja muito óbvio para alguns pais solteiros, para outros não é tão claro que ele não deve apresentar toda nova namorada para o filho. Não sei se é para mostrar para o filho (ou para a ex) que é pegador, por pura ingenuidade ou falta de bom senso... eu sei que me arrepio quando, com a maior cara de pau do mundo, o cara diz que o esse é o fim de semana dele com o Joãozinho e ele acha que já tá na hora de nos conhecermos - afinal, já estamos juntos há "algum tempo" (= poucas semanas) .
Oi? Só eu acho isso errado?
Para que apresentar seu filho para uma pessoa que não quer conhecê-lo?
Pior: para que conhecer filho de alguém com quem não tenho nenhuma perspectiva de futuro?
Isso só causará dor de cabeça a mim e a criança quando, eventualmente, não nos vermos mais.
É muito difícil achar uma criança que tenha superado o divórcio dos pais tão bem e que não ache que foi culpa deles... e não sou eu quem vou querer fazê-la se sentir rejeitada novamente.

Então, papais solteiros queridos, usem o bom senso: pensem 257287 vezes antes de apresentar seu filho para sua namorada, rolo ou afins. Só dê esse passo quando vocês já estiverem juntos há um bom tempo e quando você tiver certeza de que os dois estão na relação (é, não adianta nada você achar que encontrou a futura madrasta do seu pimpolho se ela tem como música tema "agora eu tô solteira e ninguém vai me segurar").
Quando sentir que já é o momento, comece a preparar o seu filho para essa apresentação, contando sobre ela aos poucos e fazendo uma aproximação gradual. Para o bem de seu filho, o proteja o máximo possível de seus relacionamentos e de possíveis sofrimentos que possam ser causados pla sua vida sentimental. Tenho certeza de que ele te agradecerá um dia.