domingo, 29 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Como dizer tudo que eu preparei?
Como fingir se eu já me entreguei a você?
Quando me debrucei nos teus braços e descansei...
Como lembrar de você e não sorrir?
Como falar de você e não cantar?
Como saber se é certo sonhar com você?
Se eu devo seguir os seus passos e acreditar
No amor que escolheu a nossa casa pra morar
Tá faltando um beijo no final
Pra mostrar o quanto é natural
Gostar de alguém como você
Que insiste em dizer
Que só me quer bem
[Faltando Um Beijo - Banda Eva]
domingo, 22 de março de 2009
Sábio Yuri
- Tiaaa, vem conhecer o meu irmãozinho! Ele é feio, mas ele vai ficar bonito, tá? É só por enquanto que ele é feio.
- Sabe, eu acho estranho. O nome do meu irmãozinho é Nicholas, só que escreve "Nixolas". Você também não acha estranho?
domingo, 15 de março de 2009
X é uma delicinha, praticante da pegada monstra. Daquele tipo que se falar 'namoro' eu falo 'casamento' só para ir direto para a noite de núpcias.
Como boa menina que sou (e uma maluca que adora fazer promessas sem sentido) amanhã começo a minha dieta do Red Bull com Queijo. Beberei Red Bull o dia todo e quando estiver morrendo de fome, como um pedacinho de queijo. Uma dieta ótima, saudável e bem nutritiva - e que se der tudo certo, me fará emagrecer uns dez quilos essa semana (daí não haverá promessa que me impeça de alguma coisa! HAHAHAHA)
Por Deus, porque nos mulheres somos tããão tontas?
segunda-feira, 9 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Simplesmente, por Tati Bernadi
Uma semana antes do meu ex namorado se casar eu fiquei sabendo que ele iria se casar. Já fazia uns quatro anos que a gente não se falava mas eu não aguentei e liguei pra ele. Eu não queria voltar, não gostava mais dele, não queria estragar nada. Eu só queria saber “como”. Fui tomada por uma curiosidade tão absurda que não poderia viver mais um dia sem saber “como”. Como? Eu perguntei, torcendo pra que o absurdo fizesse sentido a ele, que me conhecia tão bem. Porque a mim não fazia o menor sentido. E ele respondeu, me dando de presente, de novo, uma intimidade de compreensão que eu já nem lembrava mais que existia: simplesmente rolou. É isso? Então era só isso? Simplesmente rolou. Então é simples? Aquilo sim me fez sofrer. Era simples. Amar era simples. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso. Sequer tinha passado pela minha cabeça. Amar pra mim sempre foi o torpor, a berlinda, a coisa mais insuportável do mundo, a catapulta pra me lançar pra longe do próprio sentimento. Mas amar era simples. Imaginei sua mulher, que era linda e agradável de imaginar, lendo um livro com fones de ouvido enquanto ele e seus amigos animalescos destruíam a sala vendo o jogo do Flamengo. Amar era simples. Por que raios aquilo me irritava tanto? Por que raios eu não pegava um livro, botava o fone, e era feliz? Era só um jogo, eram só alguns amigos meio bobos que daqui a pouco iriam embora. Era só uma corneta com auto-falante, maconha e cigarro brigando pra ver quem fazia meu nariz cair primeiro. Fora um ou outro som de pum. Imaginei sua mulher quieta num jantar chato, daqueles que ele começava a discursar sobre propaganda com uma lembrança invejável de datas e nomes de pessoas. E ela orgulhosa. Meu amor ama o que faz. Ele é um pouco mala, mas tudo bem. Feliz. Mudando delicadamente de assunto. Essa manteiga com ervas é incrível, amor, experimenta. Leve. Calando a boca dele com classe. Simplesmente rolou. O amor era simples. Para ele e para uma meia dúzia de ex namorados meus que sempre encontro por aí, envoltos pela energia da simplicidade do amor. Suas mulheres grávidas. O cuidado pra atravessar a rua. Os almoços em paz. Um acordo qualquer que não me parece em nada deprimente ou sofrido quando os vejo por aí, exibindo a vida que acontece simplesmente. Simplesmente rolando pra todo mundo. Mas escuta, dá pra aturar um cara que nunca fala sério e faz piada de tudo? Mas escuta, dá pra aturar aquele outro que não lia nada desde o último sucesso do Harry Potter? E o mister agora tô no meu planetinha e você pode morrer se bater na porta? Dá pra aturar? Fora tudo aquilo que vem junto. Ciúme, saudade, raiva, dor, preguiça, bode e por aí vai. Alguém aturou. Todos eles. Todos vivendo suas histórias. E eu escrevendo textos as cinco da manhã. Porque a palavra “como” não me deixa nem dormir, o que dirá ser simples.