terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Um exemplo perfeito para isso, são as pessoas "leva-e-traz". Sabe aquela pessoa que você cumprimenta e que faz de tudo para te agradar? Se sabe que você não gosta de um fulano, para puxar o seu saco, vem atrás de você falando mal do ser e contando a última coisa absurda que ele fez - mesmo que você não se interesse, não queira falar sobre isso e mude de assunto intencionalmente. E mesmo você não se interessando, a pessoa começa a falar de coisas sobre a vida dela - que, mais uma vez, não te interessa, uma vez que você conhece o tipo e sabe que se ela se arranhou, vai falar que caiu no poço de um elevador e ficou três dias e meio incomunicável e essa é a história de seu arranhão. E fala, e fala, e fala, e fala... e quando decide ir, vai puxar o saco daquela pessoa que você não gosta... falando mal de você.
É foda.
Odeio.
Vontade de enforcar uma meia dúzia que eu conheço assim.
Não gosta, querido? Não faça social, nem olhe para a cara. Esse negócio de puxa-saquismo cansa demais. Seja educado, fale um "bom dia" é só. Nada mais que isso. Você ser o simpático que acha que é brother de todos - quando na verdade poucos te aturam - é péssimo.
Você sabe quando é querido. É uma coisa de feeling. Você sente quando alguém te quer bem. Não queira conquistar a estima de uma pessoa fazendo tipo.
Do mais, muito obrigada e boa tarde. Não quero sair com você para "matar as saudades" e "colocar os babados em dia".
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Eu, por mim.
Possuo todas as nuances de uma menina que sonha... e erra. Uma mulher que sente, sabe, quer, pode e que vai conseguir. Tenho os meus objetivos e princípios, dos quais não abro não - ou pelo menos tento não abrir, mas eu me permito mudar de idéia se achar necessário. Eu preciso de mudanças para evoluir e aprender.
Sou forte e sou fraca, mas mesmo a minha fragilidade e meus pontos fracos constroem a minha fortaleza. Meu castelo é grande, com um muro bem alto, construído de cada decepção; mas atrás deste, há um jardim sem fim de tulipas, cultivado a base de sorrisos, momentos bons e esperanças. Um jardim que dou a poucos o privilégio de conhecer.
Por trás do meu sorriso, trago mais do que a paz. Trago a calma, a serenidade, um conforto, carinho e um ombro amigo, junto da certeza de que farei um mundo melhor sorrindo. Sorrio, não porque você é especial, mas porque eu sou.
O mundo pode desfazer-se, mas eu aparentarei estar bem. Não darei o privilégio de mostrar a quem não agrado que meu dia está nublado, afinal, ele só estará cinza se eu permitir que ele seja assim - e esse tipo de permissão eu não dou.
Sou inocente e sou puta, filha e amante. Sou perfeita e cheia de defeitos. Sou bicho do mato e sou comospolita. Sou deusa e a pior das pecadoras. Sou yin e yang, o bem e o mal, paz e guerra, mestre e aprendiz. Sou amor e... mais amor.
Sou Pá e sou 'lindinha'. Sou Ty e 'meu amor'. E Path e Tytinha e Kiwi e mais mil derivados.
Eu só possuo uma face representando essas mil pessoas, que variam da pureza à brutalidade. Mas no fundo, eu sou somente aquilo que você fizer por merecer.
domingo, 20 de janeiro de 2008
Feels Like Home, de Chantal Kreviazuk
Makes me wanna lose my self,
Makes me wanna lose myself in your heart,
There's something in your voice
That makes my heart beat fast
Hope this feeling lasts
For the rest of my life
If you knew how lonely
My life has been
And how long I've been so alone
And if you knew how I wanted someone to come along
And change my life the way you've done
It feels like home to me
It feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I come from
It feels like home to me
It feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I belong
A window breaks down on lumdard street
And a siren rings in the night
But I'm all right cuz I have you here with me,
And I can almost see through the dark there is light
Well if you knew how much this moment means to me
And how long I've waited for your touch
And if you knew how happy you are making me
I never thought that I'd love anyone so much
It feels like home to me
It feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I come from
It feels like home to me
It feels like home to me
It feels like I'm all the way back where I belong
It feels like I'm all the way back where I belong.
~
Posso falar?
Mulher apaixonada é uma desgraça....
É, eu sei é meio insuportável. Mas até passar um pouco, isso aqui fica assim, cheeeio de nhenhenhe e de muito dengo!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
É, eu adoro o jeito que você sorri. Gosto do jeito que seu perfil fica quando você tá sorrindo e olhando pra frente. Olho meio fechadinho, seus lábios me mostrando de canto esses dentes lindos... Gosto ainda mais quando esse sorriso surge no meio de uma conversa comigo.
E de com um lance de olhar, ainda posso admirar seu rosto, seu braço e antebraço, suas mãos... Ah, eu também gosto dos seus antebraços e das suas mãos. Esse antebraço branquelo, quase sem pêlos, todo forte. E sua mão gordinha, pequenina, que é boa de pegar. Mão macia, boa e que sabe pegar.
O pior de não tirar seu sorriso de mim, é que não consigo tirar as outras partes também. Seus olhos que me olham como uma maluca, seu cheiro, a sua voz que causam os mesmos – ou até mais – efeitos que seus beijos.
É... é tudo. É a sua companhia, é só ficar perto de você.
Só isso.
Só estar do seu lado já me faz bem, merda.
E eu tô morrendo de saudades de tudo isso...
Te quero todo dia, toda hora, pode ser?
sábado, 12 de janeiro de 2008
Sinopse de "2001: Uma Odisséia no Espaço"
O javali quis comer o macaco e morreu. Depois, por vingança, o macaco pega um osso do javali já morto e bate no javali. O macaco encosta na pedra, a pedra vai pra Lua, o homem chega na Lua, descobre a pedra, encosta nela e vai para uma viajem para Júpiter junto com o computador psicopata “I love you, Dave, please don´t".
O Dave chega a Júpiter, vê a pedra de novo e toma um doce. Ele começa a ver coisas e fica velho e renasce e o ele vira o bebê ET gigante e a Terra é o olho do bebê.
Ou seja: Tome cuidado com a pia da sua cozinha e NÃO ENCONSTE nela. A brisa corre o risco de ser eterna.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
"O Jogo da Amarelinha", de Julio Cortázar
"Toco a sua boca, com um dedo toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez, a sua boca se entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar.
Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu e desenha no seu rosto, e que por um acaso que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que a minha mão desenha em você.
Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõem-se, e os nossos corpos se tocam, respiramos confusos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio.
Então, as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água."
Já fez sentido, agora faz mais.
Como pode ser assim?
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Certas coisas, na matemática, são bem claras:
A é diferente de a, portanto A + a não são 2A ou 2a, são simplesmente A e a.
Acontece que no final, cansamos de tentar modificar o que não é possível e de fingir que somos aquilo que não somos. As máscaras caem, choro começa, o sentimento acaba... ou persiste, se tudo não for completamente resolvido, mas ambos seguem separados, cada qual com seu grupo de semelhantes.
O certo, cheguei à conclusão depois de bater muito a cabeça, é não se adaptar e não fazer com que o outro adapte-se a você. Se a pessoa tiver vontade – por livre e espontânea escolha – deixe-a mudar, mas não a force a isso e não queira ser algo que você não é.
Eu não quero que você seja como eu sempre quis e sonhei... Quero que me complete com aquilo que eu não quero.
Eu gosto de sexo, você também, oba, vamos pro banheiro! Eu bebo, você fuma, podemos ir a um bar e ficar horas assim. Eu adoro um pagode, você curte uma rave... Então, vamos! Eu para o meu pagode e você para a sua festinha. Quando chegarmos, te dou meu beijo mais molhado e minha alma com todas as vontades e desejos e ficaremos bem assim.
Eu em você, você em mim, se fazendo feliz e se completando.
Afinal, mais do que isso, eu não posso te dar. Deixe que minhas opiniões, princípios e escolhas, fiquem somente a meu critério.
“Para os erros, há o perdão;
para os fracassos, novas chances;
para os amores impossíveis, só o tempo...”
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Amigos loucos e sérios, de Marcos Lara Resende
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Caraca, como eu amo cada um de vocês!